Homem em Catarse
12 dez 21h30


16€ (balcony)
18€ (floor level)
Horário àCapela: 15h às 23h
Este espaço não é acessível a pessoas em cadeiras de rodas e com mobilidade reduzida.
A vontade e o desejo estão na liberdade de um mergulho. Tirar a roupa a correr, um quase tropeçar nas raízes das árvores, antes de mergulhar no rio onde a cidade não manda. Da liberdade à libertação nas águas mais densas, dança-se e celebra-se a possibilidade das coisas simples, das asas não cortadas, dos últimos redutos sem rede antes que a selva de betão expluda.
Mergulho no Cávado celebra um pássaro revigorado, um Guarda-Rios num voo picado, mostrando-nos que, para ele, a liberdade de um rio ainda impera. É nele que as coisas simples da mãe-natureza nos mostram que as âncoras de mundo ainda são melhores. Se desligarmos os dados móveis podemos homenagear, com gratidão, a dança que a liberdade de um mergulho no rio nos promete.
Os rios sempre foram inspiração para Homem em Catarse, e o Cávado foi o primeiro de todos; dez anos depois celebra-se o primeiro álbum com uma nova, fresca e dançável versão de Mergulho no Cávado, a que segue uma reedição em vinil de Guarda-Rios. Curto, mas especial, Guarda-Rios catapultou Homem em Catarse para a estrada e para um trajeto sempre ascendente, bem próprio na nova música portuguesa da última década.
Este espetáculo único, tem lugar no dia 12 de Dezembro, pelas 21,30h no àCapela do MACAM.
Sobre Homem em Catarse
Alter-ego do multi-instrumentista Afonso Dorido, Homem em Catarse surge na profícua e especial “cena de Barcelos” há sensivelmente uma década. Actualmente radicado em Braga, o fundador do colectivo post-rock indignu percorre, desde 2013, as estradas e caminhos deste país para dar a conhecer as suas canções emotivas. Em 2015, surge o promissor “Guarda-Rios”, disco que acaba por captar as primeiras atenções. Dois anos mais tarde, e após inúmeras viagens por aldeias, vilas e cidades do interior de Portugal, reúne quilómetros e inspiração para a criação de “Viagem Interior”, disco conceptual que retrata uma interessante visão social e demográfica do país, acompanhado de textos do escritor português José Luís Peixoto. Em 2020, semanas antes da pandemia, surge “sem palavras | cem palavras”.