Visita Temática: "Entre o Sagrado e o Profano"

dom, 04 mai. 15h30
Local
àCAPELA (Antiga Capela Nossa Senhora do Carmo)
Preço

Participação gratuita mediante apresentação do bilhete de entrada na exposição + visita no dia, a partir das 10h.

Duração Aprox. 40min
Lotação Sujeito a lotação

Outras datas

dom, 01 jun., 15h30

Carlos Aires

O artista espanhol Carlos Aires, nasceu em 1974, em Ronda. Após terminar o curso de escultura em Belas artes na Universidade de Granada, em 1997, mudou-se para a Holanda e concluiu os seus estudos de pós-graduação na Academia Fontys (Tilburg, Holanda), em HISK (Antuérpia, Bélgica) e na Ohio State University (EUA), regressando depois a Espanha. Atualmente vive e trabalha em Madrid.  



Carlos Aires é autor de um trabalho multifacetado, em que usa frequentemente objetos do quotidiano (discos de vinil antigos, pratos, notas ou moedas, entre outros), formando detalhadas composições apresentadas sobre diversos suportes. Com a sua pesquisa, Aires explora a perceção humana da realidade e desenvolve uma estética de ambiguidade, retratando uma verdade incómoda através de imagens esteticamente elaboradas e atrativas.



As referências a músicas pop estão presentes nos objetos que cria e também em diversas peças de vídeo. Com este processo, o artista consegue cativar o espectador de uma forma acessível, expondo, porém, um comentário perturbador e por vezes politicamente incorreto em relação à sociedade neo-liberal contemporânea. Aires aborda, assim, questões relativas a indivíduos que vivem à margem da sociedade e ao impacto psicológico desse estilo de vida.



Aires tem recebido numerosos reconhecimentos ao longo da sua carreira. Foi homenageado com bolsas e prémios de prestígio, incluindo: Residência OMI (EUA), 1º Prémio Jovens Artistas Andaluzes (Espanha), Prémio de Arte Jovem Belga 2005 (Bélgica); Edith Fergus Gilmore Award (EUA); Generation 2008 Caja Madrid (Espanha); Fulbright (EUA); Prémio Walter Debrock (Bélgica); Manuel Rivera Grant (Espanha); e De Pont Atelier (Holanda).



Aires participou em inúmeras exposições coletivas, em galerias e instituições, como Zilberman Gallery, Miami (2023); Le Bel Ordinaire, Billère, França (2022); CAA, Madrid (2020); MACBA, Barcelona (2018); Haus der Kulturen der Welt, Berlim (2018); Centrale for Contemporary Art, Bruxelas (2017); Centro, Madrid (2017); WhiteBox, Nova Iorque (2016); e Galeria Municipal do Porto (2016). Individualmente expôs I will die…As will you, Zilberman, Istambul (2022); Nothing New, galeria ADN, Barcelona (2020); Summertime, and the livin’ is easy, galeria SPECTA, Copenhaga (2018).



O seu trabalho está representado em outras coleções públicas relevantes, entre as quais se destacam: ARTIUM (Espanha), MACBA (Espanha), Fondation Francès (França), ARTER (Turquia), CAC (Espanha), Maison Particulière (Bélgica), Museum Biedermann (Alemanha), Progress Art (Arábia Saudita), Caja Madrid Collection (Espanha), National Belgium Bank (Bélgica), 21c Museum (EUA), MAK (Áustria), CAAC (Espanha), Frans Masereel Centrum (Bélgica), Space Collection (Bélgica).



Diogo da Cruz