Armando Arman

Arman (nascido Armand, 1928, Nice, França – 2005, Nova Iorque, EUA). Depois de se ter formado em Estudos de Filosofia e Matemática, em 1946, estudou na École Nationale d'Arts Décoratifs de Nice, França, que abandonou em 1949, em protesto com a administração escolar. Ainda nesse ano foi para a École du Louvre, em Paris, França, estudar Arqueologia e Arte oriental, formação que também abandona com o objetivo de se mudar para Madrid, Espanha, com Yves Klein, para ensinar judo na Bushido Kai Judo Club, em Madrid. Em 1957 participa na exposição Micro-Salon d’Avril, na Galeria Iris Clert, Paris, com cerca de 50 artistas, entre os quais Arp, Fontana, Michaux e Picasso. O convite da exposição omitiu o “d” do seu nome original, identificando o artista como Arman, que este decidiu assumir para o futuro na sua carreira artística.
Em 1960 fundou o grupo Nouveau Réalisme com os artistas Yves Klein, François Dufrên, Raymond Hains, Martial Raysse, Daniel Spoerri, Jean Tinguely, Jacques Villeglé, e o filósofo e crítico de arte francês Pierre Restany. Em 1968 expôs na 34ª Bienal de Veneza, Itália e, no mesmo ano, na Documenta IV em Kassel, Alemanha.
Está representado em diversas coleções de museus importantes: Fine Arts Museum of San Francisco, California, EUA; Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington D.C., EUA; Walker Art Center, Minneapolis, EUA; The Museum of Modern Art (MoMA), Nova Iorque; The Tate Gallery, Londres, Reino Unido; Centre Pompidou, em Paris; The Detroit Institute of Arts, Detroit, EUA; Laumeier Sculpture Park, St. Louis, Missouri, EUA, entre outros.
Influenciado pelos movimentos DADA e Pop Art, Arman tornou-se mais conhecido pelas suas acumulações e destruição/recomposição de objetos. 
Durante a sua vida Arman viajou largamente, expondo em galerias e museus e inaugurando obras de arte pública por todo o globo.
PS
Dezembro 2020