Erwin Wurm nasceu em 1954, em Bruck and der Mur, Áustria. Vive e trabalha em Viena e Limberg. Formou-se em Estudos de História de Arte, Língua Alemã e Literários, na Universidade de Graz (1977) e Teoria do Design, pela Universidade de Artes Aplicadas e Academia de Belas Artes de Viena (1982).
Captou a atenção internacional com a série One minute sculptures, iniciada em 1996/97. Movido pela relação arte/vida, explora a ideia de corpo humano como escultura e vice-versa para promover reversibilidades mútuas entre sujeito e objeto, recorrendo à escultura, fotografia e performance. Se o espetador aparece objetificado, tornando-se escultura na interação com os objetos, por outro lado, é a própria escultura que se antropomorfiza, quando bens de consumo correntes adquirem qualidades obesas ou membros humanos. No trabalho desconcertante e bem-humorado de Wurm, intuem-se os efeitos de atração e dependência que definem a nossa ligação aos objetos do quotidiano. Destaca-se a sua participação nas exposições individuais no Museum of Contemporary Art, Sidney (2005); Musée d’Art Contemporain de Lyon (2007); Dallas Contemporary, Texas (2012); Museum of Contemporary Art, Cracóvia (2013); Indianapolis Museum of Art (2015); The Albertina Museum, Viena; Ludwig Museum, Budapeste; Kunstmuseum Luzern (2018); Vancouver Art Gallery; K11 Musea, Hong Kong; Musée d’Art Contemporain, Marselha (2019); Taipei Fine Arts Museum (2020); Museum Hartberg (2021) e Museum of Contemporary Art, Belgrado (2022). Entre as coletivas constam The Love of Things, Kunsthalle Münster (2013); Moving Parts: Time and Motion in Contemporary Art, Mildred Lane Kemper Art Museum, St. Louis (2014); Performing for the Camera, Tate Modern, Londres (2016); Objects of Wonder – from Pedestal to Interaction, ARoS Aarhus Art Museum (2019); Moment. Monument: Aspects of Contemporary Sculpture, Kunst Museum Winterthur; So wie wir sind 2.0, Weserburg, Museum für moderne Kunst, Bremen (2020) e Diversity United. Contemporary European Art. Berlin. Moscow. Paris, Tretyakov Gallery, Moscovo; Tempelhof Airport, Berlim; Palais de Tokyo, Paris (2021), entre outras. Representou a Áustria na 57ª Bienal de Veneza (2017).
Tem a sua obra representada nos mais variados museus internacionais, entre eles: Albertina, Viena; Musée National d'Art Moderne - Centre Pompidou, Paris; Kunsthaus Zürich; Louisiana Museum of Modern Art, Humlebaek; Museum für moderne Kunst, Frankfurt am Main; Museum Ludwig, Colónia; MoMA, Nova Iorque; National Museum of Art, Osaka; Solomon R. Guggenheim Museum, Nova Iorque; Tate Modern, Londres e Walker Art Center, Minneapolis.
Sofia Nunes