Obras
Mountain and Valley [Montanha e Vale]
sculpture
![Mountain and Valley [Montanha e Vale]](https://cms.macam.pt/storage/uploads/thumbs/inarte-work-3328_w840.jpg)
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Data
2013
Técnica
Tecido sobre estrutura de madeira
Dimensões
31 x 81 x 110 cm
Abrangendo uma vasta gama de suportes, principalmente esculturas, colagens, fotografia e instalação, a artista polaca a residir em Londres explora dicotomias essenciais como natureza-cultura ou espírito-matéria. Através de instalações espaciais de objetos belos, mas impessoais, pretende encenar o entrançado oculto de ordem e confusão, racionalidade e instinto ou emoção, de arquetípico e contemporâneo.
Mountain and Valley invoca os movimentos Minimalistas e Conceptuais associados à Op Art e à geometria Hard-Edge, que se concentram na abstração pura, tais como linhas, simetria, interações de cor, fisicalidade, escala e proporção. Os especialistas do Bauhaus reconhecerão também a influência dos desenhos de Josef Albers da sua série dos anos 50 e 60 Homage to the Square, no âmbito da qual desenhou uma forma muito semelhante em ziguezague com um padrão de riscas de cores alternadas. Antes desta peça, Loboda expressou a sua admiração pela designer Eileen Gray, famosa pelas suas peças e painéis de madeira lacada,
Esta escultura é um objeto de madeira relativamente pequeno colocado diretamente no chão e é composto por três planos oblíquos contínuos. Apresenta um aspeto agradável e inofensivo, uma forma perfeitamente concebida, um acabamento polido e suave com alegres riscas brancas e azuis, paralelas e regulares, recordando as instalações de Daniel Buren ou a estética ornamental modernista para mobiliário de parques públicos e à beira-mar ou o design comercial.
Maria Loboda concebe a austeridade, a simplicidade e o anonimato da precisão mecânica como uma potencialidade de expressão, sustentada por referências históricas, filosóficas e espirituais recônditas. Assim, apesar da sua aparentemente desprendida objetividade e neutralidade, a peça refere-se não só à capacidade das formas puramente abstratas de evocar a realidade e a natureza, mas também à sua potencialidade de desencadear associações emocionais.
KS
Mountain and Valley invoca os movimentos Minimalistas e Conceptuais associados à Op Art e à geometria Hard-Edge, que se concentram na abstração pura, tais como linhas, simetria, interações de cor, fisicalidade, escala e proporção. Os especialistas do Bauhaus reconhecerão também a influência dos desenhos de Josef Albers da sua série dos anos 50 e 60 Homage to the Square, no âmbito da qual desenhou uma forma muito semelhante em ziguezague com um padrão de riscas de cores alternadas. Antes desta peça, Loboda expressou a sua admiração pela designer Eileen Gray, famosa pelas suas peças e painéis de madeira lacada,
Esta escultura é um objeto de madeira relativamente pequeno colocado diretamente no chão e é composto por três planos oblíquos contínuos. Apresenta um aspeto agradável e inofensivo, uma forma perfeitamente concebida, um acabamento polido e suave com alegres riscas brancas e azuis, paralelas e regulares, recordando as instalações de Daniel Buren ou a estética ornamental modernista para mobiliário de parques públicos e à beira-mar ou o design comercial.
Maria Loboda concebe a austeridade, a simplicidade e o anonimato da precisão mecânica como uma potencialidade de expressão, sustentada por referências históricas, filosóficas e espirituais recônditas. Assim, apesar da sua aparentemente desprendida objetividade e neutralidade, a peça refere-se não só à capacidade das formas puramente abstratas de evocar a realidade e a natureza, mas também à sua potencialidade de desencadear associações emocionais.
KS