Obras
Please don't push me too far [Por favor, não abuses]
installation
![Please don't push me too far [Por favor, não abuses]](https://cms.macam.pt/storage/uploads/thumbs/inarte-work-3667_w840.jpg)
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Data
2005
Técnica
Materiais diversos
Dimensões
Dimensões variáveis
Jon Pylypchuk, artista baseado em Los Angeles, é conhecido pelas suas esculturas de criaturas semelhantes a marionetas criadas a partir de roupas velhas, peluches, madeira e outros materiais. Organizado em instalações de tipo teatral no qual as figuras antropomórficas são protagonistas, o seu trabalho transmite uma sensação de melancolia, humor e vulnerabilidade. Estas personagens emocionalmente ressonantes exploram temas como as relações humanas, questões sociais e existenciais, tudo através de uma lente satírica e plena de humor negro.
Please don't push me too far (2005) é mais uma peça dos chamados “lovable losers” do universo do artista. Animais antropomorfizados, que lembram gatos pretos, vestidos com uniformes idênticos, encontram-se envolvidos no que parece ser um contexto de pós-guerra. Inseridas num cenário distópico, estas criaturas são retratadas como possíveis vilões agressivos, mas também como indivíduos vulneráveis. Aparecem feridas, a vomitar, exaustas, posicionadas como que interagindo umas com as outras e com o seu ambiente, conferindo à obra uma sensação de intensidade emocional. O próprio título, Please Don't Push Me Too Far (Por favor, não abuses), sugere temas relacionados com limites, espaço pessoal e barreiras emocionais. Apropriando-se de um humor irónico e afirmativo da vida, a obra, que aborda questões de violência, doença e perda, é também um apelo à empatia e à compreensão, refletindo a fragilidade e a complexidade das emoções humanas.
MC
Please don't push me too far (2005) é mais uma peça dos chamados “lovable losers” do universo do artista. Animais antropomorfizados, que lembram gatos pretos, vestidos com uniformes idênticos, encontram-se envolvidos no que parece ser um contexto de pós-guerra. Inseridas num cenário distópico, estas criaturas são retratadas como possíveis vilões agressivos, mas também como indivíduos vulneráveis. Aparecem feridas, a vomitar, exaustas, posicionadas como que interagindo umas com as outras e com o seu ambiente, conferindo à obra uma sensação de intensidade emocional. O próprio título, Please Don't Push Me Too Far (Por favor, não abuses), sugere temas relacionados com limites, espaço pessoal e barreiras emocionais. Apropriando-se de um humor irónico e afirmativo da vida, a obra, que aborda questões de violência, doença e perda, é também um apelo à empatia e à compreensão, refletindo a fragilidade e a complexidade das emoções humanas.
MC