Obras
Sunlight [Luz Solar]
installation
![Sunlight [Luz Solar]](https://cms.macam.pt/storage/uploads/thumbs/inarte-work-3102_w840.jpg)
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Data
2008
Técnica
Seis caixas de cartão revestidas com papel de lustro amarelo
Dimensões
7,5 x 39 x 52 cm (6x)
O artista pós-conceptual argentino Jorge Macchi (1963) utiliza objetos do quotidiano e coloca-os fora do seu contexto, realçando o não óbvio e o frequentemente ignorado. Utilizando princípios de ficção, inversão, paradoxo e metamorfose, a obra de Macchi questiona a ordem assumida das coisas, desafiando o previsível e o conhecido. Trabalhando numa vasta gama de suportes, incluindo desenho, pintura, vídeo ou escultura, a linguagem visual poética de Macchi realça o efémero e o fugaz, alterando assim a experiência dos espectadores do mundo e do quotidiano.
Sunglight, (2008), uma escultura de chão composta por seis painéis amarelos em forma de caixa, reminiscente de uma grelha, é uma das muitas tentativas do artista para transformar o ordinário do quotidiano no não-natural. Fazendo da luz solar e da sombra o ponto de partida da obra, Macchi converte o imaterial e a dimensão fugaz do tempo num objeto estático. Apesar do seu carácter tridimensional, a obra é uma tradução de uma sombra solar de uma janela ausente, prolongando um momento, de outro modo transitório, em infinito. Apesar das suas qualidades formais reminiscentes da linguagem do minimalismo, a obra é, de facto, uma materialização escultórica do imaterial. Por um lado, ecoa o paradoxo e o absurdo ligado à necessidade de materializar e compartimentar cada parte da realidade, normalmente ligada à necessidade de transformar a imaterialidade em mercadoria, enquanto por outro lado constitui um jogo poético sobre a ideia de superar a temporalidade, capturando e selando um momento no tempo que de outro modo seria efémero.
MC
Sunglight, (2008), uma escultura de chão composta por seis painéis amarelos em forma de caixa, reminiscente de uma grelha, é uma das muitas tentativas do artista para transformar o ordinário do quotidiano no não-natural. Fazendo da luz solar e da sombra o ponto de partida da obra, Macchi converte o imaterial e a dimensão fugaz do tempo num objeto estático. Apesar do seu carácter tridimensional, a obra é uma tradução de uma sombra solar de uma janela ausente, prolongando um momento, de outro modo transitório, em infinito. Apesar das suas qualidades formais reminiscentes da linguagem do minimalismo, a obra é, de facto, uma materialização escultórica do imaterial. Por um lado, ecoa o paradoxo e o absurdo ligado à necessidade de materializar e compartimentar cada parte da realidade, normalmente ligada à necessidade de transformar a imaterialidade em mercadoria, enquanto por outro lado constitui um jogo poético sobre a ideia de superar a temporalidade, capturando e selando um momento no tempo que de outro modo seria efémero.
MC