Obras
Tackle (American football) (from the series «Pictures of Chocolate») [Tackle (Futebol americano) (da série «Imagens de Chocolate»)]
photography
![Tackle (American football) (from series «Pictures of Chocolate») [Tackle (Futebol americano) (da série «Imagens de Chocolate»)]](https://cms.macam.pt/storage/uploads/thumbs/inarte-work-3008_w840.jpg)
![Tackle (American football) (from series «Pictures of Chocolate») [Tackle (Futebol americano) (da série «Imagens de Chocolate»)]](https://cms.macam.pt/storage/uploads/thumbs/inarte-work-3008_w840.jpg)
Data
2000
Técnica
Impressão cibachrome
Dimensões
153 x 120,5 cm
Vik Muniz é um artista brasileiro, baseado em Nova Iorque, cuja prática, intimamente ligada ao meio da fotografia, o produto final da obra de Muniz, aborda o consumo visual das artes, ao mesmo tempo que enfatiza o vazio entre o ato de olhar e o de ver. Jogando com a tensão entre abstração e representação, o familiar e o irreconhecível, tecnologia e artesanato, originalidade e reprodução, o trabalho de Muniz testa a compreensão tradicional da fotografia como uma representação factual de uma realidade construída.
Utilizando materiais efémeros do quotidiano, tais como arame, fio, açúcar, pó, ou, como é o caso de - Tackle,
2000 (da série Fotografias de chocolate), Muniz cria desenhos de objetos, situações, pessoas ou multidões, que através da sua natureza material, geram uma forte sensação de fisicalidade.
Com base numa imagem fotográfica encontrada, a reprodução desenhada do chocolate, retrata um jogo de futebol americano. Captura um momento intenso do jogo, onde os corpos dos jogadores são retratados em estreita proximidade uns dos outros, lembrando uma pilha. Fazendo parte da série Crowds, - Tackle
desafia os modos convencionais de ver, nomeadamente em relação à sua relação com o corpo do espectador que, pelo seu movimento de ou para a imagem, determina o que e como é visto. Se visto de perto o trabalho parece ser abstrato, afastando-se do desenho e deslocando o campo de perceção, as figuras representadas começam a ter a sua forma, desvendando a imagem real. Apesar da sua forte ligação ao desenho, que constitui em muitos aspetos uma espinha dorsal formal da prática de Muniz, a sua existência final é materializada através da fotografia, que bloqueia a imagem, de outro modo efémera, para uma representação duradoura, enquanto aborda ideias de reprodução e noções de originalidade.
Utilizando materiais efémeros do quotidiano, tais como arame, fio, açúcar, pó, ou, como é o caso de - Tackle,
2000 (da série Fotografias de chocolate), Muniz cria desenhos de objetos, situações, pessoas ou multidões, que através da sua natureza material, geram uma forte sensação de fisicalidade.
Com base numa imagem fotográfica encontrada, a reprodução desenhada do chocolate, retrata um jogo de futebol americano. Captura um momento intenso do jogo, onde os corpos dos jogadores são retratados em estreita proximidade uns dos outros, lembrando uma pilha. Fazendo parte da série Crowds, - Tackle
desafia os modos convencionais de ver, nomeadamente em relação à sua relação com o corpo do espectador que, pelo seu movimento de ou para a imagem, determina o que e como é visto. Se visto de perto o trabalho parece ser abstrato, afastando-se do desenho e deslocando o campo de perceção, as figuras representadas começam a ter a sua forma, desvendando a imagem real. Apesar da sua forte ligação ao desenho, que constitui em muitos aspetos uma espinha dorsal formal da prática de Muniz, a sua existência final é materializada através da fotografia, que bloqueia a imagem, de outro modo efémera, para uma representação duradoura, enquanto aborda ideias de reprodução e noções de originalidade.