Obras
Under All of This #2 [Debaixo de tudo isto #2]
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![Under All of This #2 [Debaixo de tudo isto #2]](https://cms.macam.pt/storage/uploads/thumbs/inarte-work-3409_w840.jpg)
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Data
2016
Técnica
Guache e grafite sobre papel
Dimensões
120 x 150 cm
As obras de Cristina Ataíde surgem pautadas por um conjunto de referências que a artista tem vindo a perseguir, consistentemente, ao longo de várias décadas. Revelando ainda uma sede de experimentação e um fascínio pela descoberta, o seu trabalho destaca a relação do indivíduo com o meio, apoiando-se numa ideia de transcendência que cruza a escala humana e a dimensão planetária. Atenta às questões da percepção, trabalhada pela interação da materialidade, com a cor e a espacialidade dos elementos, Ataíde remete-nos para uma ligação espiritual às ideias de vida e viagem, associado-se a um imaginário paisagístico, cartográfico e literário. As suas obras gerem o encanto de uma aparente dicotomia onde se celebra a singularidade do instante, ou de um momento especial, sublinhando a força de uma existência ancestral.
- Under All of This #2
, 2016 dá-nos a ver uma imagem que oscila entre um céu estrelado e o desenho de um mapa que, aparentemente, se ordena em vários quadrantes. O vermelho assegura a intensidade e a vibração do campo visual, enquanto os desenhos de pequenas estrelas perfuram o suporte, trazendo luz e acontecimentos à superfície. Num tempo fora do tempo, o brilho que estes recortes ensaiam marca uma conjuntura singular, onde se desponta a ligação a uma realidade maior. Algo que nos encima, despertando-nos para a sincronia da perceção. Algo que se vive de forma atenta, mas que pede um olhar que não se fixa, demora ou cristaliza.
Sérgio Fazenda Rodrigues
- Under All of This #2
, 2016 dá-nos a ver uma imagem que oscila entre um céu estrelado e o desenho de um mapa que, aparentemente, se ordena em vários quadrantes. O vermelho assegura a intensidade e a vibração do campo visual, enquanto os desenhos de pequenas estrelas perfuram o suporte, trazendo luz e acontecimentos à superfície. Num tempo fora do tempo, o brilho que estes recortes ensaiam marca uma conjuntura singular, onde se desponta a ligação a uma realidade maior. Algo que nos encima, despertando-nos para a sincronia da perceção. Algo que se vive de forma atenta, mas que pede um olhar que não se fixa, demora ou cristaliza.
Sérgio Fazenda Rodrigues