Obras
Untitled (Candle, Love Stills) [Sem título (Vela, Imagens de Amor)]
photography
![Untitled (Candle, Love Stills) [Sem título (Vela, Imagens de Amor)]](https://cms.macam.pt/storage/uploads/thumbs/inarte-work-3108_w840.jpg)
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Data
2004
Técnica
Impressão cromogénea
Dimensões
51,2 x 79,4 cm
Peter Coffin é um artista interdisciplinar. O seu trabalho visa desafiar o nosso conhecimento e interpretação do mundo, questionando pré-conceções sobre ideais culturais, perceção e interpretação. Inspirado pela história da arte, ciência, psicologia, epistemologia e crenças da Nova Era, o trabalho de Coffin toma como ponto de partida o conceito do Inconsciente Coletivo de Carl Jung. A definição de Jung aponta para a natureza arquetípica do pensamento e para a ideia de que seres da mesma espécie partilham um corpo de conhecimento existente que molda a sua compreensão e interpretação do mundo exterior.
A série Untitled é um conjunto de obras que conceptualiza ideias ligadas à classificação do conhecimento, com base em estruturas pré-existentes. Apropriando-se de imagens de revistas e livros, estas fotografias da natureza, tribos indígenas ou imagens cinematográficas realçam o interesse de Coffin pelo resíduo visual, moldado de uma forma dita "faça você mesmo", característica da sua prática. Neste caso, o acto de emparelhar de um lado livros abertos, fotografias a preto e branco ou desenhos e páginas escritas à mão e do outro fotografias a cores de natureza selvagem é resultado de uma preferência pessoal e de uma interpretação associativa, não tendo assim qualquer relação objectiva com os conhecimentos existentes. A simplicidade do gesto artístico e do que o espectador vê, é na realidade, tudo o que existe. É de facto a própria falta de correspondência entre as coisas, utilizada pelo artista como uma armadilha conceptual para realçar as limitações e possibilidades de percepção e interpretação, que se tornou o ponto de partida das obras e o principal interesse de Coffin.
MC
A série Untitled é um conjunto de obras que conceptualiza ideias ligadas à classificação do conhecimento, com base em estruturas pré-existentes. Apropriando-se de imagens de revistas e livros, estas fotografias da natureza, tribos indígenas ou imagens cinematográficas realçam o interesse de Coffin pelo resíduo visual, moldado de uma forma dita "faça você mesmo", característica da sua prática. Neste caso, o acto de emparelhar de um lado livros abertos, fotografias a preto e branco ou desenhos e páginas escritas à mão e do outro fotografias a cores de natureza selvagem é resultado de uma preferência pessoal e de uma interpretação associativa, não tendo assim qualquer relação objectiva com os conhecimentos existentes. A simplicidade do gesto artístico e do que o espectador vê, é na realidade, tudo o que existe. É de facto a própria falta de correspondência entre as coisas, utilizada pelo artista como uma armadilha conceptual para realçar as limitações e possibilidades de percepção e interpretação, que se tornou o ponto de partida das obras e o principal interesse de Coffin.
MC