António Júlio Duarte
António Júlio Duarte nasceu em Lisboa, em 1965, cidade onde vive e trabalha. Estudou Fotografia na AR.CO - Escola de Arte e Comunicação Visual, em Lisboa, entre 1985-1989 e no Royal College of Art, em Londres, em 1991.
Iniciou-se na fotografia durante a década de 1990, quando ainda só fotografava a preto e branco. Com a chegada do século XXI, introduz a cor, dando continuidade a três grandes aspetos que definem hoje o seu trabalho: a imagem quadrada, a série fotográfica e o interesse pela realidade. Se os primeiros aspetos, recentram o problema do plano e da sequência, o último exige da câmara uma capacidade seletiva sobre o local, os seus dados e circunstâncias vivenciais. Próxima do documental, a sua fotografia denota um suplemento subjetivo, suportado por recursos técnicos, que torna os referentes e as situações enquadradas em novas realidades sensíveis.
Do currículo de António Júlio Duarte, destacam-se as seguintes exposições individuais: FEBRE, Museu de Serralves, Porto (2023); CRIATURA, O Armário, Lisboa (2021); Eclipse, Galeria Bruno Múrias, Lisboa (2020); White Noise, Quartel da Arte Contemporânea de Abrantes, Coleção Figueiredo Ribeiro, Abrantes; América, Galeria Pedro Alfacinha, Lisboa (2017); Suspension of Disbelief, Centro de Artes Visuais, Coimbra (2016); Mercúrio, Galeria Zé dos Bois, Lisboa (2015) e Japão 1997, Centro Cultural Vila Flor, Guimarães (2013). Recebeu o Prémio Autores, Sociedade Portuguesa de Autores, 2020; o European Kodak Award em Portugal, 1990 e o Primeiro Prémio, Primeira Bienal de Fotografia, Vila Franca de Xira, 1989. Está representado no Centro de Arte Moderna - Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Coleção de Arte Contemporânea do Estado; Coleção BES Art; Coleção Nacional de Fotografia, Porto; Colección Madrid Foto; EGEAC-Câmara Municipal de Lisboa; Encontros de Fotografia de Coimbra / Centro de Artes Visuais; Fundação EDP, Lisboa; Fundação e Museu do Oriente, Lisboa; Fundação de Serralves, Porto e Musée de la Photographie, Charleroi, entre outras coleções institucionais.
Sofia Nunes