Artistas
Bruno Pacheco
Bruno Pacheco (1974, Lisboa) vive e trabalha em Lisboa e Londres. A sua formação académica inclui a Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura, realizada na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, seguindo-se a Licenciatura (1996-1999) e Mestrado em Artes Plásticas (2003-2005) que concluiu no Goldsmiths Collage, em Londres. O percurso de Bruno Pacheco foi reconhecido com bolsas da Poskett Family Fellowship, Londres, 1999-2012; Fundação Calouste Gulbenkian, 2000-2001; e premiado com o Red Mansion Prize, em Londres, 2004 e com o Prémio União Latina em 2005. Em 2002, integrou o projeto Slow Motion, 1.ª e 2.ª partes, na então ESTGAD, Caldas da Rainha, e na FCG, Lisboa.
Pintor virtuoso, Pacheco problematiza a relação entre a fotografia e a pintura, refletindo sobre a proliferação de imagens na sociedade contemporânea, o seu impacto na memória visual e na construção de identidades. O artista coleciona imagens – digitais, fotográficas, de imprensa - no seu arquivo pessoal e tem vindo a trabalhar motivos recorrentes, como a importante série de pinturas começada em 2004 e dedicadas a grupos. Identificando um potencial de subjetividade nos registos de coletivos que voluntariamente pousam para a câmara, como sublinha o título da obra We did it, it’s true, 2008, o artista subverte a vontade de identificação associada ao retrato, criando véus pictóricos que complexificam a imagem. Esta aproximação é mediada por cores claras, que conferem uma atmosfera nostálgica, seguindo novas direções com na série Shoreline (2009-2012), e Three Stripes and a Cloud (2011) onde se destaca o tratamento abstratizante da paisagem. A obra de Bruno Pacheco inclui ainda vídeo (Self-portrait smoking a cigar without the aid of the hands, 2002), objectos (A Pot of Gold at the End of the Rainbow, 2008-09; The Possible Ball, 2009) e livros (Belen’s Hat, 2011-12).
Das várias exposições que apresentou refiram-se as individuais, na Galeria Módulo, Lisboa 1998, All Together, na Culturgest Lisboa, 2007; ainda não, Culturgest Porto, 2009; Bruno Pacheco Mar e campo em três momentos, Casa das Histórias Paula Rego, 2012; vermelho era o tom, Galeria Filomena Soares, 2016 e Vaivém, Quadrum, 2018. A sua obra está representada em coleções públicas e privadas.
RS, setembro 2020
Pintor virtuoso, Pacheco problematiza a relação entre a fotografia e a pintura, refletindo sobre a proliferação de imagens na sociedade contemporânea, o seu impacto na memória visual e na construção de identidades. O artista coleciona imagens – digitais, fotográficas, de imprensa - no seu arquivo pessoal e tem vindo a trabalhar motivos recorrentes, como a importante série de pinturas começada em 2004 e dedicadas a grupos. Identificando um potencial de subjetividade nos registos de coletivos que voluntariamente pousam para a câmara, como sublinha o título da obra We did it, it’s true, 2008, o artista subverte a vontade de identificação associada ao retrato, criando véus pictóricos que complexificam a imagem. Esta aproximação é mediada por cores claras, que conferem uma atmosfera nostálgica, seguindo novas direções com na série Shoreline (2009-2012), e Three Stripes and a Cloud (2011) onde se destaca o tratamento abstratizante da paisagem. A obra de Bruno Pacheco inclui ainda vídeo (Self-portrait smoking a cigar without the aid of the hands, 2002), objectos (A Pot of Gold at the End of the Rainbow, 2008-09; The Possible Ball, 2009) e livros (Belen’s Hat, 2011-12).
Das várias exposições que apresentou refiram-se as individuais, na Galeria Módulo, Lisboa 1998, All Together, na Culturgest Lisboa, 2007; ainda não, Culturgest Porto, 2009; Bruno Pacheco Mar e campo em três momentos, Casa das Histórias Paula Rego, 2012; vermelho era o tom, Galeria Filomena Soares, 2016 e Vaivém, Quadrum, 2018. A sua obra está representada em coleções públicas e privadas.
RS, setembro 2020