Dan Graham (1942, Urbana, Illinois, EUA) vive e trabalha em Nova Iorque e é uma das figuras centrais dos inícios da Arte Conceptual nos anos 1960. Cresceu em New Jersey e formou-se enquanto autodidata em áreas como antropologia e literatura francesa, sem nunca ter frequentado a universidade. A sua obra engloba fotografia, performance, vídeo e recorre a estéticas vernaculares relacionadas com revistas de música rock, punk ou com os universos da arquitetura suburbana, de escritórios de empresas ou supermercados. Co-fundou e geriu, durante alguns anos, a John Daniels Gallery, onde organizou a primeira exposição individual de Sol LeWitt e exposições de Robert Smithson, Dan Flavin e Donald Judd. Em 1965, encerrou a galeria e iniciou a sua prática artística, explorando a repetição sistemática e a serialidade, como por exemplo em Homes for America (1966–67), March 31, 1966 (1966) e Schema (March 1966) (1966–67). Na década de 1970, destacam-se sobretudo performances e vídeos onde aprofunda a ambivalência do espetador, entre observador e observado. Estabeleceu um percurso consistente e subversivo, onde a reflexão sobre a arquitetura é outra das constantes, a partir de Homes for America, série de fotografias em torno do desenvolvimento suburbano de New Jersey acompanhada por um texto crítico, até à criação de estruturas arquitetónicas a que chamou pavilhões, concebidas para jardins ou contextos urbanos que tem vindo a realizar nos mais diversos países, desde finais dos anos 1970.
Em 2001, decorreu a importante retrospetiva Works 1965–2000 no Museu de Serralves, Porto; em 2009, obteve a primeira retrospetiva americana de relevo, apresentada no Museum of Contemporary Art Los Angeles, no Whitney Museum of American Art (Nova Iorque) e no Walker Art Center (Minneapolis). Participou na Bienal de Veneza (1976, 2003, 2005) e cinco vezes na Documenta em Kassel, entre 1972 e 1997. Foi galardoado com a Skowhegan Medal for Mixed Media (Nova Iorque, 1992), a French Vermeil Medal pela cidade de Paris (2001) e o American Academy of Arts and Letters Award (Nova Iorque, 2010) e está representado em inúmeras coleções em todo o mundo. Para além de artista e curador, Graham é um ensaísta e crítico de arte consagrado.
CB
Janeiro 2021
Em 2001, decorreu a importante retrospetiva Works 1965–2000 no Museu de Serralves, Porto; em 2009, obteve a primeira retrospetiva americana de relevo, apresentada no Museum of Contemporary Art Los Angeles, no Whitney Museum of American Art (Nova Iorque) e no Walker Art Center (Minneapolis). Participou na Bienal de Veneza (1976, 2003, 2005) e cinco vezes na Documenta em Kassel, entre 1972 e 1997. Foi galardoado com a Skowhegan Medal for Mixed Media (Nova Iorque, 1992), a French Vermeil Medal pela cidade de Paris (2001) e o American Academy of Arts and Letters Award (Nova Iorque, 2010) e está representado em inúmeras coleções em todo o mundo. Para além de artista e curador, Graham é um ensaísta e crítico de arte consagrado.
CB
Janeiro 2021