Obras
Pavilion influenced by Moon Windows (Variation D) [Pavilhão influenciado pelas Janelas da Lua (Variação D)]
sculpture
![Pavilion influenced by Moon Windows (Variation E) [Pavilhão influenciado pelas Janelas da Lua (Variação E)]](https://cms.macam.pt/storage/uploads/thumbs/inarte-work-3219_w840.jpg)
![Pavilion influenced by Moon Windows (Variation E) [Pavilhão influenciado pelas Janelas da Lua (Variação E)]](https://cms.macam.pt/storage/uploads/thumbs/inarte-work-3219_w840.jpg)
Data
2017
Técnica
Aço inoxidável, espelhos de dupla face e vidro
Dimensões
92,3 x 125 x 125 cm
Artista e teórico norte-americano, Dan Graham (1942-2022) notabilizou-se no contexto artístico do pós-guerra como figura central da Arte Conceptual. Numa prática interdisciplinar e muldimensional, explorou no domínio da escultura uma linguagem híbrida com a arquitetura, tendo iniciado, a partir de final dos anos de 1970 a criação de objetos esculturais a que chamou de pavilhões. Estes trabalhos tiveram um forte impacto no meio das artes e granjearam a Graham uma crescente popularidade, com encomendas de várias partes do mundo, levando-o a encetar uma série contínua de esculturas para espaços interiores e exteriores.
- Pavilion influenced by Moon Windows (Variation D),
de 2017, é uma das variações do modelo de Pavilhão criado por Dan Graham, inspirado nos pavilhões de jardim da arquitectura ocidental e nos portais circulares de significação cosmológica dos jardins chineses e japoneses, que evocam a lua e a terra. Sobre uma base quadrada o artista agrupa verticalmente três prismas triangulares, estruturados com arestas e vértices de aço que reveste de vidro e espelhos bidirecionais, criando uma superfície translucida e reflexiva que se apropria do ambiente envolvente. A figura geométrica tridimensional que se eleva ganha uma volumetria de sugestão cúbica, não obstante o espaço vazio, correpondente ao quarto prisma inexistente, que funciona como espaço de entrada e impele à aproximação do visitante. O olhar é convocado para os círculos abertos em algumas faces dos prismas, que criam analogia com a forma da lua e com o conceito de janelas, estabelecendo um diálogo de dualidade entre espaços abertos e fechados, interior e exterior, reflexos e transparências, numa ambivalência que surpreende em fluidez e harmonia.
Adelaide Ginga
- Pavilion influenced by Moon Windows (Variation D),
de 2017, é uma das variações do modelo de Pavilhão criado por Dan Graham, inspirado nos pavilhões de jardim da arquitectura ocidental e nos portais circulares de significação cosmológica dos jardins chineses e japoneses, que evocam a lua e a terra. Sobre uma base quadrada o artista agrupa verticalmente três prismas triangulares, estruturados com arestas e vértices de aço que reveste de vidro e espelhos bidirecionais, criando uma superfície translucida e reflexiva que se apropria do ambiente envolvente. A figura geométrica tridimensional que se eleva ganha uma volumetria de sugestão cúbica, não obstante o espaço vazio, correpondente ao quarto prisma inexistente, que funciona como espaço de entrada e impele à aproximação do visitante. O olhar é convocado para os círculos abertos em algumas faces dos prismas, que criam analogia com a forma da lua e com o conceito de janelas, estabelecendo um diálogo de dualidade entre espaços abertos e fechados, interior e exterior, reflexos e transparências, numa ambivalência que surpreende em fluidez e harmonia.
Adelaide Ginga