Ricardo Valentim

Ricardo Valentim (Loulé, 1978) concluiu a licenciatura em Antropologia, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa, em 2003. Posteriormente, entre 2004 e 2006, realizou o Master of Fine Arts da School of Visual Arts, em Nova Iorque. Com uma atividade expositiva regular, desde o início dos anos 2000, o artista tem vindo a apresentar a sua obra numa multiplicidade de meios, tais como a escultura, a rádio, o vídeo, a fotografia e outros tipos de materiais impressos. Através destes suportes, constrói narrativas que pretendem questionar os mecanismos vigentes da representação do Outro, denunciando, assim, o interesse e a ligação aos estudos etnográficos, que prevalecem da sua licenciatura. Das várias mostras individuais que tem vindo a realizar, destacam-se Film Festival (Galeria Pedro Cera, Lisboa, 2006; E-flux, Nova Iorque, 2007; Statements/Art Basel 38, Basel, 2007; Espace Expérimental, FRAC Íle-de-France/Le Plateau, Paris, 2008), Ricardo Valentim (Galeria Pedro Cera, Lisboa, 2008), The Unacceptables (Galeria Pedro Cera, Lisboa, 2010), Growth and Culture (Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, 2012) e Post (Kunsthal Charlottenborg, Copenhaga, 2013). No seu currículo, constam também coletivas em instituições e galerias, como a Galeria Vermelho (São Paulo, 2008), a Art Basel (Miami, 2008), a Art 39 Basel (Basel, 2008), a Galeria Marta Cervera (Madrid, 2008), o Tel Aviv Museum of Contemporary Art (2009), o Museo de Antioquia (Medellín, 2011), a ME Contemporary (Copenhaga, 2011), a Galeria Vera Cortês (Lisboa, 2011) e a Renwick Gallery (Nova Iorque, 2011). Recebeu, em 2008, o prémio Ron Brugal Artistas Emergentes (Madrid), seguindo-se o prémio Sommerakademie (Berna), em 2009, o prémio Rema Hort Mann Foundation (Nova Iorque), em 2010, e o prémio Heineken CA2M da ARCO (Madrid), em 2011. Ricardo Valentim vive e trabalha em Nova Iorque, e a sua obra encontra-se representada na coleção da Fundação PLMJ (Lisboa), do Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves (Porto), da Fundação Ilídio Pinho (Porto), do Centro de Arte Dos de Mayo (Madrid), entre outras. 
 
FMV, outubro 2020