Artistas
Vasco Araújo
Vasco Araújo nasceu em 1975 em Lisboa, cidade onde vive e trabalha. Licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, no ano de 1999, prosseguiu estudos na Maumaus, Escola de Artes Visuais, onde realizou o Curso Avançado em Artes Plásticas, em 2000. Após receber, em 2002, o prestigiado prémio Novos Artistas Fundação EDP, realizou o Core Program, na Glassel School of Art, Houston, USA, 2003-2004. Das várias residências artísticas internacionais que participou, as mais recentes tiveram lugar no Artspace - Gibraltar Point, Canadá, 2014: Picatoteca do Estado de S. Paulo, Brasil, 2014; FLORAars+nature, Colômbia, 2015 e FLACC, Bélgica, 2016. A carreira expositiva de Vasco Araújo iniciou-se em 2000 com a apresentação do vídeo O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes, tendo-se afirmado no ano seguinte com a apresentação individual La Stupenda na Galeria César/Filomena Soares. Cedo se internacionalizou, em momentos chave, como a participação na Bienal de Veneza de 2005, com a obra The Girl of the Golden West e a selecção para o prémio Artes Mundi, em 2008.
Trabalhando regularmente imagem em articulação com som, na obra de Vasco Araújo a consciência da linguagem - visual, escrita, declamada, corporal, representada - ganha um lugar central. Recorrendo a meios como a escultura, a fotografia, o vídeo, a instalação e a performance, as suas obras integram quase invariavelmente a presença do corpo – do artista ou outros – em representação que destabiliza noções pré-estabelecidas de identidades e género. Partindo do universo referencial do espetáculo, a ópera e os temas clássicos, estabelecem uma ponte entre o passado e presente. O campo de interesses do artista estende-se ao colonialismo europeu, numa reflexão sobre a construção da história e da memória, conscientemente reativada em exposições marcantes, designadamente Botânica, MNAC, 2014, e Demasiado pouco, demasiado tarde, CIAJG, 2015.
Entre outras exposições, destaca-se a individual, Momento à Parte, apresentada em 2019 no MAAT, como celebração dos vinte anos de carreira do artista. A sua obra está representada em várias coleções, livros e catálogos, nomeadamente a edição que acompanhou a mostra Vasco Araújo: Todas as Histórias, realizada na Fundação Carmona e Costa em 2018.
RS, setembro 2020
Trabalhando regularmente imagem em articulação com som, na obra de Vasco Araújo a consciência da linguagem - visual, escrita, declamada, corporal, representada - ganha um lugar central. Recorrendo a meios como a escultura, a fotografia, o vídeo, a instalação e a performance, as suas obras integram quase invariavelmente a presença do corpo – do artista ou outros – em representação que destabiliza noções pré-estabelecidas de identidades e género. Partindo do universo referencial do espetáculo, a ópera e os temas clássicos, estabelecem uma ponte entre o passado e presente. O campo de interesses do artista estende-se ao colonialismo europeu, numa reflexão sobre a construção da história e da memória, conscientemente reativada em exposições marcantes, designadamente Botânica, MNAC, 2014, e Demasiado pouco, demasiado tarde, CIAJG, 2015.
Entre outras exposições, destaca-se a individual, Momento à Parte, apresentada em 2019 no MAAT, como celebração dos vinte anos de carreira do artista. A sua obra está representada em várias coleções, livros e catálogos, nomeadamente a edição que acompanhou a mostra Vasco Araújo: Todas as Histórias, realizada na Fundação Carmona e Costa em 2018.
RS, setembro 2020
