Artistas
Yonamine Yonamine
A prolífica e diversificada prática artística de Yonamine, nascido em Angola em 1975, inclui pintura, desenho, graffiti, fotografia, vídeo, entre outros meios. Depois de crescer entre o Zaire, o Brasil e o Reino Unido, vive e trabalha agora principalmente em Harare, dividindo o resto do seu tempo entre Luanda, Lisboa e Berlim. As suas influências vêm de todos os cantos das esferas da arte e da música contemporâneas.
O seu trabalho é articulado por complexas instalações, grandes murais, fotografias e vídeos. Na sua prática, o artista utiliza uma imensa gama de objetos e materiais, tais como jornais, serigrafias, desenhos e colagens onde imagens da cultura popular, slogans e figuras políticas do continente africano e do mundo se sobrepõem. Nesta densa complexidade de investigação, o artista constrói um vocabulário peculiar e único sobre estas referências e as suas convicções, mostrando também lados da história omitidos. As suas instalações são como diários pessoais e explorações da história e da política africanas, com as discussões pós-colonialistas como ponto central de muitas das suas peças. Com composições de uma iconografia atual, Yonamine reconstrói e cria novos símbolos, que tanto se referem a uma visão individual do artista, como a uma perceção global de revolta contra a injustiça social.
Em colaboração com Tiago Borges, apresentou em 2020 a exposição Homo Kosmos (Cough Cough) na Galeria Avenida da Índia, e teve uma exposição individual Union Jacking. Voice of the Voice£ess Galeria Cristina Guerra em 2019, ambas em Lisboa. Outras exposições individuais incluem Não Sou Santo, em 2016, na Galeria Cristina Guerra em Lisboa; Luz veio, em 2013, no Elinga Teatro, em Luanda, Angola; e em 2010 SOSO arte contemporânea africana em São Paulo, Brasil. O seu trabalho foi incluído em várias exposições internacionais, tais como: China Africa - Crossing the world color line no Centre Pompidou, França 2020; Indivíduo. Cidade. Metamorfose na Jahmek Contemporary Art em Luanda, Angola 2018; Chibuku Disco, Yonamine and Friends na Njelele Art Station em Harare, Zimbabwe 2017; 15th Istanbul Biennial na Turquia, em 2017; e também 31ª Bienal de São Paulo no Brasil em 2014.
O seu trabalho está representado em diversas coleções, tais como Centre Pompidou (França), PLMJ Foundation (Portugal), SD Collection – Sindika Dokolo African Contemporary Art (Angola) e The Frank-Suss Collection (Reino Unido). Yonamine participou em residências artísticas na Delfina Foundation em 2018 (Reino Unido), Bundanon Trust em 2012 (Austrália), Muyehlekete MuzArt – Museu Nacional de Arte em 2008 (Moçambique) e ZDB em 2007 (Portugal).
DC, abril 2021
O seu trabalho é articulado por complexas instalações, grandes murais, fotografias e vídeos. Na sua prática, o artista utiliza uma imensa gama de objetos e materiais, tais como jornais, serigrafias, desenhos e colagens onde imagens da cultura popular, slogans e figuras políticas do continente africano e do mundo se sobrepõem. Nesta densa complexidade de investigação, o artista constrói um vocabulário peculiar e único sobre estas referências e as suas convicções, mostrando também lados da história omitidos. As suas instalações são como diários pessoais e explorações da história e da política africanas, com as discussões pós-colonialistas como ponto central de muitas das suas peças. Com composições de uma iconografia atual, Yonamine reconstrói e cria novos símbolos, que tanto se referem a uma visão individual do artista, como a uma perceção global de revolta contra a injustiça social.
Em colaboração com Tiago Borges, apresentou em 2020 a exposição Homo Kosmos (Cough Cough) na Galeria Avenida da Índia, e teve uma exposição individual Union Jacking. Voice of the Voice£ess Galeria Cristina Guerra em 2019, ambas em Lisboa. Outras exposições individuais incluem Não Sou Santo, em 2016, na Galeria Cristina Guerra em Lisboa; Luz veio, em 2013, no Elinga Teatro, em Luanda, Angola; e em 2010 SOSO arte contemporânea africana em São Paulo, Brasil. O seu trabalho foi incluído em várias exposições internacionais, tais como: China Africa - Crossing the world color line no Centre Pompidou, França 2020; Indivíduo. Cidade. Metamorfose na Jahmek Contemporary Art em Luanda, Angola 2018; Chibuku Disco, Yonamine and Friends na Njelele Art Station em Harare, Zimbabwe 2017; 15th Istanbul Biennial na Turquia, em 2017; e também 31ª Bienal de São Paulo no Brasil em 2014.
O seu trabalho está representado em diversas coleções, tais como Centre Pompidou (França), PLMJ Foundation (Portugal), SD Collection – Sindika Dokolo African Contemporary Art (Angola) e The Frank-Suss Collection (Reino Unido). Yonamine participou em residências artísticas na Delfina Foundation em 2018 (Reino Unido), Bundanon Trust em 2012 (Austrália), Muyehlekete MuzArt – Museu Nacional de Arte em 2008 (Moçambique) e ZDB em 2007 (Portugal).
DC, abril 2021