Obras
Nocturno de Agra
painting


Data
1980
Técnica
Óleo sobre tela
Dimensões
87 x 132 cm
Pioneiro do Abstracionismo geométrico em Portugal, Nadir Afonso é um nome maior da arte portuguesa que começou por se afirmar internacionalmente participando em exposições em Paris, como foi o caso de - Le mouvement
, em 1955, na histórica Galerie Denise René, onde expôs obras da série «Espacillimité». Este conceito, criado por Nadir, consistia na depuração de elementos geométricos, dispostos numa composição horizontal, que podem alargar-se a todas as margens ou centrar-se no seu eixo, ultrapassando os limites da tela e criando uma sensação de continuidade e de espaço ilimitado. Como numa pauta, estes signos geométricos traduzem um apuro formal e rítmico, organizado com base no equilíbrio ditado pela intuição apurada nas leis da matemática.
Arquiteto de formação, o seu olhar artístico distinguiu, desde os tempos iniciais, a arquitetura das cidades. Depois de trabalhar com Le Corbusier e Oscar Niemeyer, e após a evolução alcançada no caminho da abstração geométrica sublimada em «Espacillimité»- ,
retoma essa temática que estende à reinterpretação estética dos referentes urbanos. É o caso de - Nocturno de Agra
, pintura inspirada na cidade indiana do emblemático monumento Taj Mahal, em que o característico fundo de base monocromática é, neste caso, negro noite e as formas dispostas sintetizam-se apenas na cor verde, diversificada em diferentes tonalidades. Em forte dinâmica compositiva, predominam as linhas retas e oblíquas em planos trapezoidais que criam perspetiva e onde se inscrevem ogivas, losangos e arcos contracurvados. Esta obra inclui-se no período perspético das cidades geométricas de Nadir, que decorreu entre 1965 e 1985.
Adelaide Ginga
, em 1955, na histórica Galerie Denise René, onde expôs obras da série «Espacillimité». Este conceito, criado por Nadir, consistia na depuração de elementos geométricos, dispostos numa composição horizontal, que podem alargar-se a todas as margens ou centrar-se no seu eixo, ultrapassando os limites da tela e criando uma sensação de continuidade e de espaço ilimitado. Como numa pauta, estes signos geométricos traduzem um apuro formal e rítmico, organizado com base no equilíbrio ditado pela intuição apurada nas leis da matemática.
Arquiteto de formação, o seu olhar artístico distinguiu, desde os tempos iniciais, a arquitetura das cidades. Depois de trabalhar com Le Corbusier e Oscar Niemeyer, e após a evolução alcançada no caminho da abstração geométrica sublimada em «Espacillimité»- ,
retoma essa temática que estende à reinterpretação estética dos referentes urbanos. É o caso de - Nocturno de Agra
, pintura inspirada na cidade indiana do emblemático monumento Taj Mahal, em que o característico fundo de base monocromática é, neste caso, negro noite e as formas dispostas sintetizam-se apenas na cor verde, diversificada em diferentes tonalidades. Em forte dinâmica compositiva, predominam as linhas retas e oblíquas em planos trapezoidais que criam perspetiva e onde se inscrevem ogivas, losangos e arcos contracurvados. Esta obra inclui-se no período perspético das cidades geométricas de Nadir, que decorreu entre 1965 e 1985.
Adelaide Ginga