Nadir Afonso (1920, Chaves, Portugal – 2013, Cascais, Portugal) estudou arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto e fez parte do Grupo dos Independentes no Porto, com Júlio Pomar, Fernando Lanhas, Júlio Resende e outros. Em 1946 parte para Paris para estudar pintura na École des Beaux-Arts de Paris, França. Foi colaborador dos arquitetos Le Corbusier, Fernando Távora e Oscar Niemeyer. Em Paris trabalhou no ateliê de Fernand Léger e mais tarde juntou-se a artistas interessados em arte cinética (Vasarely, Mortensen, Bloc ente outros), desenvolvendo estudos sobre a geometria e óptica que deram origem a uma série de pinturas que denominou como Espacillimité. Nadir Afonso dividiu o seu tempo entre a arquitetura e a pintura, optando em 1965 por se dedicar em exclusivo à pintura.
Paralelamente a uma vasta produção artística, desenvolveu apurada reflexão estética e publicou diversos ensaios sobre arte, entre os quais: La Sensibilité Plastique (1958, Paris), Mécanismes de la Création Artistique (1970, Suíça), Aesthetic synthesis (1974, Porto), Le sens de l’art, (1983, Lisboa), O Trabalho Artístico. Reflexões (2011, Lisboa). No seu extenso percurso de exposições individuais e colectivas, ganham relevo a representação portuguesa na Bienal de São Paulo, Brasil (1961, 1969), a exposição retrospetiva no Centre Culturel Portuguais da Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris (1970), e a apresnetação no Musée de l’Art Moderne de la Ville de Paris (1976). Em 2010, o Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto e o Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa, apresentaram uma retrospectiva da sua obra e publicaram um importante estudo monográfico.
Em 1967 recebeu o Prémio Nacional de Pintura e em 1969 o Prémio Amadeo Souza-Cardoso. Em 2016 foi inaugurado o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, projeto de Álvaro Siza, em Chaves.
A sua obra está representada no Centre George Pompidou, França; Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal; Museu de Arte Moderna de S. Paulo, Brasil; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil; Museum Im Kulturspeicher, Alemanha; Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Portugal; Szépmüvészeti Múzeum, Budapeste, Hungria, entre outros.
PS, janeiro 2021
Paralelamente a uma vasta produção artística, desenvolveu apurada reflexão estética e publicou diversos ensaios sobre arte, entre os quais: La Sensibilité Plastique (1958, Paris), Mécanismes de la Création Artistique (1970, Suíça), Aesthetic synthesis (1974, Porto), Le sens de l’art, (1983, Lisboa), O Trabalho Artístico. Reflexões (2011, Lisboa). No seu extenso percurso de exposições individuais e colectivas, ganham relevo a representação portuguesa na Bienal de São Paulo, Brasil (1961, 1969), a exposição retrospetiva no Centre Culturel Portuguais da Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris (1970), e a apresnetação no Musée de l’Art Moderne de la Ville de Paris (1976). Em 2010, o Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto e o Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa, apresentaram uma retrospectiva da sua obra e publicaram um importante estudo monográfico.
Em 1967 recebeu o Prémio Nacional de Pintura e em 1969 o Prémio Amadeo Souza-Cardoso. Em 2016 foi inaugurado o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, projeto de Álvaro Siza, em Chaves.
A sua obra está representada no Centre George Pompidou, França; Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal; Museu de Arte Moderna de S. Paulo, Brasil; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil; Museum Im Kulturspeicher, Alemanha; Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Portugal; Szépmüvészeti Múzeum, Budapeste, Hungria, entre outros.
PS, janeiro 2021