Albert Oehlen (1954, Krefeld, Alemanha) estudou pintura e foi aluno Sigmar Polke na Hochschule für Bildende Künste, em Hamburgo, Alemanha, entre 1978 e 1981. Oehlen dedicou-se profissionalmente à pintura e à música. Integrou o grupo Bad boy group com Georg Herold e Martin Kippenberger, em Berlim. Com Martin Kippenberger, que conheceu no final dos anos 70 em Hamburgo, viria a trabalhar e expor durante cerca de duas décadas.
Foi professor de pintura na Kunstakademie Düsseldorf entre 2000 e 2009.
Nos anos 90, e por um curto espaço de tempo, Oehlen dirigiu a sua editora de música eletrónica experimental – Leiterwage, e enquanto músico, tocou em bandas Punk nos anos 70 e 80. É ainda membro das bandas Red Krayola (banda originalmente fundada em Houston, Texas, EUA, em 1966) desde o final dos anos 90 e, Van Oehlen (a banda é formada por Albert e Markus Oehlen, seu irmão, também artista). As referências à música são frequentes no trabalho de desenho e pintura e, por vezes, acompanham as suas exposições com performances musicais ao vivo (Serpentine Gallery, 2019-2020).
Expôs individualmente pela primeira vez em 1981 na galeria Max Hetzler, em Berlim, Alemanha e, atualmente está representado nas instituições museológicas internacionais mais importantes, como o Centre Pompidou e Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, ambas em Paris, França; Daimler Contemporary, em Berlim; MoMA em Nova Iorque, EUA; De La Cruz Collection Contemporary Art Space, em Miami, EUA; Tate, em Londres, Reino Unido e ZKM – Zentrum für Kunst und Medientechnologie, em Karlsruhe, Alemanha, entre muitas outras. Em 2013 participou na exposição geral da 55ª Bienal de Veneza, Itália.
O seu constante questionamento de métodos e meios da pintura para uma maior consciência sobre o médium, que o artista pretende reinventar e repensar, por oposição às hierarquias tradicionais, fez de Oehlen um dos pintores mais respeitados e cotados da atualidade.
Pedro Sequeira
