Alexandre Estrela

Nasceu em Lisboa, em 1971. Formou-se em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e é mestre em Artes Plásticas pela School of Visual Arts, de Nova Iorque, cidade onde frequentou uma residência artística no International Studio and Curatorial Projects, entre 2002 e 2003. Em 2016, concluiu o doutoramento na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, na especialidade de Audiovisuais, com a tese Viagem ao meio: meio concreto. Desde a década de 1990 tem trabalhado as questões formais e conceptuais do vídeo, desenvolvendo explorações em torno dos fenómenos mecânicos e digitais de perceção do som e da imagem. Foi ainda o responsável pelo festival de vídeo Hi8, que deu a conhecer uma nova geração de artistas na área do multimédia.  

Expõe regularmente em Portugal e no estrangeiro, destacando-se as individuais Stargate, Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa (2006), Meio Concreto, Museu de Serralves, Porto, Portugal (2013), Um Mês Acordado, Indipendenza, Roma (2019), Volta Grande, Pivô, São Paulo, Brazil (2019), All and Everything, Museo Rufino Tamayo, Cidade do México (2020) e, mais recentemente, A Third Reason, Rialto6, Lisboa (2021-2022). Das exposições coletivas é importante referir L’exposition d’un Rêve, Fondation Gulbenkian, Paris, ACMI, Melbourne, Austrália, TATE Modern, Londres (2017), Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, Portugal, (2017), Points de Rencontres, Centre Pompidou, Paris (2019) e Matéria Luminal, Museu Coleção Berardo, Lisboa (2021-22). Mais recentemente, em 2024, apresentou o seu trabalho pela primeira vez no MoMA, em Nova Iorque, com a exposição Flat Bells. Ainda em 2024, inaugurou a exposição A Natureza Aborrece o Monstro na Culturgest. Estrela tem a sua obra representada em diversas coleções públicas e privadas. 

Carolina Quintela