Artistas

José Manuel Espiga Pinto

2014PortoPortugal
José Manuel Espiga Pinto (Vila Viçosa, 1940 – Porto, 2014) formou-se em Escultura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, entre 1957 e 1960. Levou uma atividade expositiva regular desde 1955, data da sua primeira exposição individual, em Vila Viçosa. Individualmente, mostrou a sua obra em espaços como a Galeria Pórtico, a Galeria Divulgação, a Galeria 111, a Galeria Alvarez e a Sociedade Nacional de Belas Artes. No âmbito de exposições coletivas, sublinhe-se a II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian (1961), a I Bienal Luso-Espanhola (Lisboa e Madrid, 1968), a XII Bienal de São Paulo (1973), Abstração-Hoje na Sociedade Nacional de Belas Artes (1975) e Arte Portuguesa Contemporânea no Museu Assis Chateaubriand (Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, 1976). Entre 1973 e 1974, uma Bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian permitiu-lhe viajar por várias cidades europeias. Desenvolveu projetos cenográficos e de figurinos para o Teatro Experimental de Cascais, entre 1969 e 1971, e para o Grupo de Bailado da Fundação Calouste Gulbenkian, entre 1968 e 1982. Na capacidade de professor, exerceu funções na Escola Técnica de Estremoz, entre 1960 e 1965, e no IADE – Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing, entre 1979 e 1987. Espiga Pinto desenvolveu uma prática multifacetada, que inclui pintura, escultura, medalhística, gravura, intervenções públicas, e outras atividades, nas quais a referência ao universo do seu Alentejo está sempre presente. A imagética campesina desta região é característica da primeira fase da sua obra que, em diversos aspetos, se insere na estética do neorrealismo. Na segunda etapa, dominada pelo abstracionismo, as imagens do mundo alentejano surgem submetidas a uma estrutura geométrica, que o artista desenvolve a par de uma tentativa de reprodução e relação com a Simbologia do Cosmos. Foi distinguido com o Prémio Bienal de São Paulo (Brasil, 1973), o Prémio de Pintura na Academia de Belas Artes de Lisboa (1987), o Prémio Coty – Coin of the Year (EUA, 2000) e o primeiro prémio com a moeda “Luís de Camões”, pela República Portuguesa (Casa da Moeda, 2009). A sua obra encontra-se representada na Fundação Calouste Gulbenkian, no Museu Nacional de Arte Contemporânea, no Museu de Évora, entre outras coleções nacionais e internacionais. 
 
FMV, outubro 2020

Obras

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    José Manuel Espiga Pinto

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