Artistas
António Dacosta
António Dacosta (1914, Hangra do Heroísmo, Portugal – 1990, Paris, França) estudou pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, Portugal. Começou por publicar textos críticos no Diário Popular e expôs pela primeira vez em 1940 com António Pedro (1909, Cidade da Praia, Cabo Verde – 1966, Caminha, Portugal) e Pamela Boden (1905, Derbyshire, Reino Unido – 1981, Inverness, EUA) na Casa Repe, em Lisboa, numa atitude de liberdade temática e formal do Surrealismo, em ruptura com os arquétipos estéticos do Estado Novo presentes na Exposição do Mundo Português.
A sua obra pictórica é constituída por duas fases distintas: entre 1939 e 1948 no âmbito do surrealismo e depois de 1975 com uma linguagem em que a influência do surrealismo e a sua matriz poética surgem diluídas numa linguagem renovada e mais abstrata. Durante esta interrupção de cerca de 30 anos Dacosta dedica-se à poesia e à crítica de arte, como correspondente do Estado de São Paulo e do Diário Popular.
A partir de 1974 fixa residência em Paris onde irá estabelecer contacto com o grupo surrealista francês, subscrevendo o manifesto Rupture inaugurale, de Junho desse ano.
Em 1942, recebeu o prémio Amadeo de Souza-Cardoso com a pintura A festa e em 1984 é-lhe atribuído o Prémio Nacional de Artes Plásticas.
Em 1988 apresenta uma retrospetiva no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa e na Casa de Serralves, Porto, Portugal e expôs na 2ª Bienal de S. Paulo, Brasil (1953); na Fundação Calouste Gulbenkian, Paris (1968); na Royal Academy, Londres, Reino Unido (1978), entre outros.
Está representado em diversas coleções e museus, nomeadamente: Secretaria de Estado da Cultura, Lisboa; Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto; Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian; Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa; Museu Carlos Machado, Ponta Delgada, Portugal; Museu de Angra do Heroísmo, Portugal, Museu da Horta, Portugal.
PS, setembro 2020
A sua obra pictórica é constituída por duas fases distintas: entre 1939 e 1948 no âmbito do surrealismo e depois de 1975 com uma linguagem em que a influência do surrealismo e a sua matriz poética surgem diluídas numa linguagem renovada e mais abstrata. Durante esta interrupção de cerca de 30 anos Dacosta dedica-se à poesia e à crítica de arte, como correspondente do Estado de São Paulo e do Diário Popular.
A partir de 1974 fixa residência em Paris onde irá estabelecer contacto com o grupo surrealista francês, subscrevendo o manifesto Rupture inaugurale, de Junho desse ano.
Em 1942, recebeu o prémio Amadeo de Souza-Cardoso com a pintura A festa e em 1984 é-lhe atribuído o Prémio Nacional de Artes Plásticas.
Em 1988 apresenta uma retrospetiva no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa e na Casa de Serralves, Porto, Portugal e expôs na 2ª Bienal de S. Paulo, Brasil (1953); na Fundação Calouste Gulbenkian, Paris (1968); na Royal Academy, Londres, Reino Unido (1978), entre outros.
Está representado em diversas coleções e museus, nomeadamente: Secretaria de Estado da Cultura, Lisboa; Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto; Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian; Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa; Museu Carlos Machado, Ponta Delgada, Portugal; Museu de Angra do Heroísmo, Portugal, Museu da Horta, Portugal.
PS, setembro 2020