Augusto Ferreira Barros, artista português, nasceu em Lisboa em 1929 e acabou por falecer na mesma cidade, em 1998. Fez a sua formação na Sociedade Nacional de Belas Artes e em 1959, após receber uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, parte para a Alemanha, onde se torna discípulo do mestre Hans Thiemann, na Escola Staadtliche Hochschule Fur Bildende Kunst, de Hamburgo. Em 1963, fixou residência em Paris e conviveu com variadas personalidades, como Man Ray, Vieira da Silva, Arpad Szenes, Cargaleiro, Poliakoff ou Delaunay, tendo permanecido na cidade até início dos anos 1990. Ficou conhecido como um pintor de formas abstratas recorrendo a tons suaves, dada a sua preferência por cores predominantes como os brancos e cinzentos-azulados, tendo como principal referência o pintor francês Serge Poliakoff nos mais diversos domínios artísticos. Barros participou em diversas exposições coletivas, entre as quais se destacam a sua primeira, intitulada Augusto Barros e Álvaro Pereira, na Galeria Nacional de Arte, Lisboa, em 1964 e a sua última, Pintura e Escultura, Artes Plásticas, Beja, em 1997. Já das exposições individuais é de referir também a sua primeira exposição na Galerie Commeter, Hamburg, 1962, a sua segunda já depois de começar a viver em Paris, na Galerie des Jeunes, Paris, 1963 e a sua última, já num período final da sua vida, works from the 60s and 70s,Galeria de São Bento, Lisboa, 1997. Augusto Barros tem a sua obra representada nos principais Museus da Europa, sendo que muitas obras estão espalhadas por diversas coleções privadas nacionais e internacionais.
JFB, abril 2022
JFB, abril 2022
