Daniel Blaufuks nasce em 1963, em Lisboa, onde vive e trabalha. Estudou Fotografia no Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual em Lisboa, no Royal College of Art em Londres e no Watermill Center, Nova Iorque. Através da fotografia e do vídeo produz obras que refletem sobre a difusão e perceção da História e da memória, questionando as suas representações e cruzamentos. Nos seus livros, instalações e filmes é recorrente o interesse pelo carácter ontológico da imagem fotográfica e a sua relação com a passagem do tempo. Expõe regularmente desde finais dos anos 1980, Destacam-se exposições individuais no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Ffotogallery (Cardiff), Bienal de Vila Franca de Xira, Musée Eugéne Delacroix e Galerie Jean-Kenta Gauthier (Paris), Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado (Lisboa), Elga Wimmer Gallery (Nova Iorque), Galería La Caja Negra Ediciones (Madrid), Galeria Manoel Macedo (Belo Horizonte), CAAA e Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Pavilhão Branco – Galerias Municipais de Lisboa, Festival Fotografia Europeia – Fondazione Palazzo Magnani (Reggio Emilia). Participou em exposições coletivas no Centro de Artes Hélio Oiticica no Rio de Janeiro, Centro Galego de Arte Contemporânea, Museu Coleção Berardo, entre outros.
Em 2002, estreia no Lincoln Center, Nova Iorque, o seu documentário Sob Céus Estranhos (2002) e o livro homónimo obtém o Prémio de Melhor Edição Internacional no festival PHotoEspaña 2007, Madrid. Ambos retratam o exílio da sua família e da comunidade judaica em Portugal na fuga ao poder nazi. É também distinguido com o Prémio Nacional Kodak 1990 e finalista do European Photography Award em 1996. Recebe o Prémio BES Photo 2007, com um projeto que foi publicado no livro Terezín (Steidl, 2010). Foi finalista do prémio Pilar Citoller Award (2007), nomeado para o Deutsche Börse Photography Prize (2007, 2015). Recebeu o prémio LOOP, Barcelona (2008) e, em 2016, o prémio AICA para as Artes Plásticas.
Já em 2017 finalizou o Doutoramento, na University of Wales, onde desenvolveu uma tese sobre as relações entre fotografia e cinema, os textos de W.G. Sebald e Georges Perec, a memória e o Holocausto. Foi docente em várias instituições e co-fundou a Maumaus – Escola de Artes Visuais em Lisboa, em 1992.
Está representado em inúmeras coleções privadas e institucionais em Portugal e no estrangeiro.
CB
Outubro 2020
Em 2002, estreia no Lincoln Center, Nova Iorque, o seu documentário Sob Céus Estranhos (2002) e o livro homónimo obtém o Prémio de Melhor Edição Internacional no festival PHotoEspaña 2007, Madrid. Ambos retratam o exílio da sua família e da comunidade judaica em Portugal na fuga ao poder nazi. É também distinguido com o Prémio Nacional Kodak 1990 e finalista do European Photography Award em 1996. Recebe o Prémio BES Photo 2007, com um projeto que foi publicado no livro Terezín (Steidl, 2010). Foi finalista do prémio Pilar Citoller Award (2007), nomeado para o Deutsche Börse Photography Prize (2007, 2015). Recebeu o prémio LOOP, Barcelona (2008) e, em 2016, o prémio AICA para as Artes Plásticas.
Já em 2017 finalizou o Doutoramento, na University of Wales, onde desenvolveu uma tese sobre as relações entre fotografia e cinema, os textos de W.G. Sebald e Georges Perec, a memória e o Holocausto. Foi docente em várias instituições e co-fundou a Maumaus – Escola de Artes Visuais em Lisboa, em 1992.
Está representado em inúmeras coleções privadas e institucionais em Portugal e no estrangeiro.
CB
Outubro 2020
