José Antonio Hernández-Diez

José António Hernández-Díez (1964, Caracas, Venezuela) estudou no Centro de Formación Cinematográfica de Caracas e pertence a uma nova geração de artistas venezuelanos que surgiu no final dos anos 1980. Usa materiais urbanos como skates, ténis, equipamentos de áudio e bicicletas para desenvolver uma iconografia pessoal centrada em objetos familiares, por vezes domésticos. Estes materiais comuns tornam-se extraordinários com o uso provocativo e humorístico do artista, manipulando os objetos, muitas vezes reconfigurando fisicamente de tal forma que os inscreve no quotidiano com uma ressonância filosófica e emocional, através de referências à cultura venezuelana, frequentemente combinadas com uma cultura pop glogalizada. Participou em exposições importantes, incluindo Las lágrimas de las cosas, Fundación Helga de Avelar, Cáceres, Espanha (2015); 93, Centro Gallego de Arte Contemporáneo, Santiago de Compostela, Espanha (2014); Los impolíticos, Espacio Arte Contemporáneo, Montevideo, Uruguai (2012); Unresolved circumstances: Video art from Latin America, Museum of Latin American Art, Long Beach, EUA (2011); Risk zones, Museum of World Culture, Gottenburg, Suécia (2010); Zones de risc, Colleció d’Art Contemporani de la Fundació La Caixa, CaixaForum, Barcelona e Madrid, Espanha (2008); Fortunate objects: selections from the Ella Fontanals-Cisneros Collection, Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami, EUA (2007); Além das Fronteiras, a 1ª Bienal de Gwangju, República Popular da China (1995);  Cocido y crudo (O Cozido e o Cru), Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, Espanha (1994); Aperto'93: Emergency / Emergenzia, 45ª Bienal de Veneza, Itália (1993). Realizou exposições individuais no Museu d’Art Contemporani de Barcelona (2016); Monumento 2018, KaBe Contemporary, Miami, EUA (2015); New Museum of Contemporary Art, Nova Iorque (2003); Institute of Visual Arts, Milwaukee, EUA (2002); Palm Beach Institute of Contemporary Art, Miami (2002); Centro Galego de Arte Contemporáneo, Santiago de Compostela, Espanha (2000). Tem a sua obra representada em inúmeras coleções privadas e institucionais. 
 
PS, novembro 2020