Artistas
Pedro Calapez
Integrando a geração que emerge nos anos 80 do século XX, Pedro Calapez (Lisboa, 1953) é uma figura central na atualização do campo artístico português no pós 25 de Abril. Depois de frequentar o Instituto Superior Técnico, Lisboa (1969-75), Calapez ingressa no ensino artístico, completando o Curso de FormaçãoArtística na S.N.B.A, Lisboa (1972-75), e obtém o Bacharelato na Escola de Belas Artes de Lisboa (1976-81).
Calapez opera num território onde convergem a pintura e o desenho. Assumindo a materialidade como fator essencial, o artista explora na pintura a textura – empastada, sulcada – e a cor – planos intensos e vibrantes que se interrelacionam, num jogo que inclui a aproximação a pormenores que se autonomizam. O compromisso com a arquitetura e a paisagem, manifesta-se não só na representação de espaço, mas também na montagem de dispositivos expositivos tridimensionais, cenográficos e instalativos que estimulam a relação do espectador com as obras.
Expondo desde meados de 70, o artista apresenta a primeira individual em 1982. Com Ana Léon, José Pedro Croft, Pedro Cabrita Reis, Rosa Carvalho e Rui Sanches, Calapez participa na marcante exposição Arquipélagos realizada na S.N.B.A entre 1985 e 1986, onde apresenta dois trípticos. Na sua profícua carreira, sublinha-se a participação nas Bienais de Veneza, 1986 e de S. Paulo, 1987 e 1991. Em 1992 integrou a coletiva 10 Contemporâneos, Fundação Serralves, Porto que consagrou um grupo de artistas masculinos. No âmbito das exposições individuais, destaque para Memórias Involuntárias, Museu do Chiado, Lisboa, 1996; Obras escolhidas, CAM, Lisboa (2004) e Pedro Calapez – O segredo da Sombra – Obras sobre papel, Fundação Carmona e Costa, Lisboa, 2016.
O artista assina ainda obras em espaços públicos e foi membro da Cooperativa Diferença (1976-81), bolseiro da Secretária de Estado da Cultura em 1988 e integrou a direção do Ar.Co. – Centro de Artes e Comunicação Visual, Lisboa, onde coordenou os Departamentos de Pintura e Desenho (1988-98). Dos vários prémios com que foi reconhecido, refiram-se, o 22.º Prémio Internacional de Gráfica Máximo Ramos 2012, Ferrol (2012); Premio Nacional de Arte Gráfico, Calcografia Nacional da Real Academia de Bellas Artes, Madrid; e Prémio AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte-secção portuguesa), ambos atribuídos em 2005; e o destacado Prémio de Pintura EDP, Lisboa em 2001.
Tem também a sua obra representada em diversas coleções privadas em Portugal e no Estrangeiro.
RS, setembro 2020
Calapez opera num território onde convergem a pintura e o desenho. Assumindo a materialidade como fator essencial, o artista explora na pintura a textura – empastada, sulcada – e a cor – planos intensos e vibrantes que se interrelacionam, num jogo que inclui a aproximação a pormenores que se autonomizam. O compromisso com a arquitetura e a paisagem, manifesta-se não só na representação de espaço, mas também na montagem de dispositivos expositivos tridimensionais, cenográficos e instalativos que estimulam a relação do espectador com as obras.
Expondo desde meados de 70, o artista apresenta a primeira individual em 1982. Com Ana Léon, José Pedro Croft, Pedro Cabrita Reis, Rosa Carvalho e Rui Sanches, Calapez participa na marcante exposição Arquipélagos realizada na S.N.B.A entre 1985 e 1986, onde apresenta dois trípticos. Na sua profícua carreira, sublinha-se a participação nas Bienais de Veneza, 1986 e de S. Paulo, 1987 e 1991. Em 1992 integrou a coletiva 10 Contemporâneos, Fundação Serralves, Porto que consagrou um grupo de artistas masculinos. No âmbito das exposições individuais, destaque para Memórias Involuntárias, Museu do Chiado, Lisboa, 1996; Obras escolhidas, CAM, Lisboa (2004) e Pedro Calapez – O segredo da Sombra – Obras sobre papel, Fundação Carmona e Costa, Lisboa, 2016.
O artista assina ainda obras em espaços públicos e foi membro da Cooperativa Diferença (1976-81), bolseiro da Secretária de Estado da Cultura em 1988 e integrou a direção do Ar.Co. – Centro de Artes e Comunicação Visual, Lisboa, onde coordenou os Departamentos de Pintura e Desenho (1988-98). Dos vários prémios com que foi reconhecido, refiram-se, o 22.º Prémio Internacional de Gráfica Máximo Ramos 2012, Ferrol (2012); Premio Nacional de Arte Gráfico, Calcografia Nacional da Real Academia de Bellas Artes, Madrid; e Prémio AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte-secção portuguesa), ambos atribuídos em 2005; e o destacado Prémio de Pintura EDP, Lisboa em 2001.
Tem também a sua obra representada em diversas coleções privadas em Portugal e no Estrangeiro.
RS, setembro 2020