Sabine Hornig, nascida em 1964 em Pforzheim, na Alemanha, trabalha com escultura e fotografia, criando instalações tridimensionais híbridas que integram estes meios num efeito tromp l’œil que desafia a escala e perspetiva dos objetos retratados. A artista que vive e trabalha em Berlim, cidade onde fez a sua formação académica e recebeu o BFA e MFA pela Hochschule der Künste, explora a materialidade das linguagens do Minimalismo e da Arquitetura Moderna, usando imagens de fachadas de vidro, portas e janelas de edifícios para retratar a experiência do espaço urbano.
As suas instalações exploram frequentemente montras de vidro específicas, retratando-as ou mesmo instalando fotografias para serem vistas a partir da rua, sobrepondo a vista de lojas ou escritórios em construção, o reflexo da rua em que se situam, e os reflexos do próprio espaço expositivo.
Com o fator fotográfico do seu trabalho, Hornig captura obras, reconstruções e abandonos com rastos de uma presença humana provisória. Tais cenas quase cinematográficas são vistas através de um vidro, sobrepondo uma vista exterior do bairro onde se situam. A par desta atividade quase documental, o material sobre o qual as fotografias são impressas é também translúcido. Esta interação de imagem e transparência permite ao espectador perceber simultaneamente a cidade representada e o eco visual na superfície do vidro, enquanto vê também o espaço de museu ou galeria real onde se encontra.
O desenvolvimento de ligações entre fotografia, escultura e instalação espacial cria uma forma independente de trabalho, cuja combinação contribui para uma nova compreensão dos géneros artísticos tradicionais com meios de representação que já carregam a sua história.
Participou em exposições individuais por todo o mundo, incluindo Double Transparency na Art Unlimited Basel na Suíça (2014), Durchs Fenster na Pinakothek der Moderne em Munique (2011-12) e Projects 78 no Museum of Modern Art em Nova Iorque (2003). Participou também em numerosas exposições coletivas em instituições como o J. Paul Getty Museum em Los Angeles, ICA London e MAAT Lisboa.
Hornig foi distinguida com bolsas da PS1, Nova Iorque (1999/2000), Karl-Schmidt-Rottluff, Alemanha (1998) e Kunstfonds, Alemanha (1996), participando em residências artísticas no Museo Nivola, Orani (2015) Bangalore and Kochi, India (2014), Villa Aurora, Los Angeles (2009) e UC Los Angeles (1995). O seu trabalho está representado em coleções relevantes, tais como Malmö Konstmuseet (Suécia) Pinakothek der Moderne (Alemanha), Hamburger Kunsthalle (Alemanha), MoMA (EUA), Guggenheim Collection (USA) ou ARCO Foundation (Espanha).
DC, abril 2021
As suas instalações exploram frequentemente montras de vidro específicas, retratando-as ou mesmo instalando fotografias para serem vistas a partir da rua, sobrepondo a vista de lojas ou escritórios em construção, o reflexo da rua em que se situam, e os reflexos do próprio espaço expositivo.
Com o fator fotográfico do seu trabalho, Hornig captura obras, reconstruções e abandonos com rastos de uma presença humana provisória. Tais cenas quase cinematográficas são vistas através de um vidro, sobrepondo uma vista exterior do bairro onde se situam. A par desta atividade quase documental, o material sobre o qual as fotografias são impressas é também translúcido. Esta interação de imagem e transparência permite ao espectador perceber simultaneamente a cidade representada e o eco visual na superfície do vidro, enquanto vê também o espaço de museu ou galeria real onde se encontra.
O desenvolvimento de ligações entre fotografia, escultura e instalação espacial cria uma forma independente de trabalho, cuja combinação contribui para uma nova compreensão dos géneros artísticos tradicionais com meios de representação que já carregam a sua história.
Participou em exposições individuais por todo o mundo, incluindo Double Transparency na Art Unlimited Basel na Suíça (2014), Durchs Fenster na Pinakothek der Moderne em Munique (2011-12) e Projects 78 no Museum of Modern Art em Nova Iorque (2003). Participou também em numerosas exposições coletivas em instituições como o J. Paul Getty Museum em Los Angeles, ICA London e MAAT Lisboa.
Hornig foi distinguida com bolsas da PS1, Nova Iorque (1999/2000), Karl-Schmidt-Rottluff, Alemanha (1998) e Kunstfonds, Alemanha (1996), participando em residências artísticas no Museo Nivola, Orani (2015) Bangalore and Kochi, India (2014), Villa Aurora, Los Angeles (2009) e UC Los Angeles (1995). O seu trabalho está representado em coleções relevantes, tais como Malmö Konstmuseet (Suécia) Pinakothek der Moderne (Alemanha), Hamburger Kunsthalle (Alemanha), MoMA (EUA), Guggenheim Collection (USA) ou ARCO Foundation (Espanha).
DC, abril 2021