A artista e investigadora americana Suzanne Anker, nascida em 1946 em Nova Iorque, é uma pioneira da chamada Bio-Arte, estando os seus projetos inseridos na interseção entre a arte e as ciências biológicas. Através da sua prática investiga e comenta as recentes alterações da natureza, especulando também sobre o futuro do atual desenvolvimento das espécies e a produção de bens alimentares, pelos humanos. Muitas das suas peças, com exclusiva finalidade artística, são criadas em laboratório, com ferramentas e métodos científicos. Com especial interesse em genética, alterações climáticas, extinção de espécies ou degradação tóxica, os seus projetos pretendem sensibilizar o público para a beleza e complexidade da vida e para alguns dos últimos desenvolvimentos da ciência. A artista mostra assim, através de fotografia, instalação e do uso de materiais biológicos, que seres orgânicos e minerais podem assumir cores e formas surpreendentes, e que a natureza está, de certa forma, fora do nosso controlo, circunstância pela qual devemos assumir um grande sentido de responsabilidade.
Os seus projetos foram expostos individualmente em instituições como Everson Museum of Art, em Nova Iorque, em 2019; na Bienal de Daejeon na Coreia, em 2017; no Chronus Art Center em Shanghai, China, em 2014; no Parrish Art Museum em Nova Yorque, em 2016; no ZKM | Center for Art and Media em Karlsruhe, Alemanha, em 2015; no Today Art Museum em Beijing na China, em 2015; e no J. Paul Getty Museum em Los Angeles EUA, em 2001. O seu trabalho faz parte das coleções de Santa Barbara Museum of Art, New York Public Library, University of Colorado Museum, Whitney Museum entre outras.
Os seus livros incluem The Molecular Gaze: Art in the Genetic Age, com co-autoria da socióloga Dorothy Nelkin, publicado em 2004 pela Cold Spring Harbor Laboratory Press, tal como Visual Culture and Bioscience, co-editado pela Universidade de Maryland e pela National Academy of Sciences em Washington.
Anker é ainda responsável pelo departamento de Belas Artes da School of Visual Arts em Nova Iorque desde 2005, e nesse instituto continua a entrelaçar os meios de comunicação tradicionais e experimentais numa nova iniciativa digital do seu departamento e no SVA Bio Art Laboratory.
DC, abril 2021
Os seus projetos foram expostos individualmente em instituições como Everson Museum of Art, em Nova Iorque, em 2019; na Bienal de Daejeon na Coreia, em 2017; no Chronus Art Center em Shanghai, China, em 2014; no Parrish Art Museum em Nova Yorque, em 2016; no ZKM | Center for Art and Media em Karlsruhe, Alemanha, em 2015; no Today Art Museum em Beijing na China, em 2015; e no J. Paul Getty Museum em Los Angeles EUA, em 2001. O seu trabalho faz parte das coleções de Santa Barbara Museum of Art, New York Public Library, University of Colorado Museum, Whitney Museum entre outras.
Os seus livros incluem The Molecular Gaze: Art in the Genetic Age, com co-autoria da socióloga Dorothy Nelkin, publicado em 2004 pela Cold Spring Harbor Laboratory Press, tal como Visual Culture and Bioscience, co-editado pela Universidade de Maryland e pela National Academy of Sciences em Washington.
Anker é ainda responsável pelo departamento de Belas Artes da School of Visual Arts em Nova Iorque desde 2005, e nesse instituto continua a entrelaçar os meios de comunicação tradicionais e experimentais numa nova iniciativa digital do seu departamento e no SVA Bio Art Laboratory.
DC, abril 2021