PT
Thomas Ruff (1958, Zell am Harmersbach, Alemanha) tem vindo a atrair reconhecimento internacional desde finais dos anos 1980, enquanto membro da chamada Escola de Düsseldorf, na qual integrou um grupo de jovens fotógrafos alunos de Bernd and Hilla Becher na Kunstakademie Düsseldorf, desde o final dos anos 1970, conhecidos pela sua abordagem experimental e conceptual da fotografia (juntamente com Andreas Gursky, Thomas Struth, Candida Höfer). Ruff, que hoje vive e trabalha em Düsseldorf, foi aquele que mais se afastou do estilo dos professores e forjou uma abordagem distinta da fotografia através de diferentes estratégias como o uso da cor, o aumento de escala e impressão em grande formato, a manipulação de imagens (desde técnicas de laboratório mais antiquadas até à manipulação digital mais avançada). Trazendo uma contribuição incontornável para a história da fotografia contemporânea, a sua vasta obra compõe-se de séries rigorosas e heterogéneas, desde um conjunto de retratos, frontais e sistemáticos, semelhantes a retratos tipo passe, mas fotografados e impressos em grande formato (no início dos anos 1980), interiores domésticos vazios (Interiors, 1979-1983), imagens de pornografia desfocadas (Nudes, desde 1999), diferentes imagens pré-existentes do céu e do espaço manipuladas (Sterne, 1989-1992 e ma.r.s, 2011-2012), a outras imagens encontradas online e aumentadas pelo artista. Pela diversidade temática, versatilidade dos processos de trabalho e experimentação técnica, a sua obra explora as várias dimensões e potencialidades da fotografia enquanto meio e examina diferentes géneros fotográficos clássicos – retrato, nu, paisagem, arquitetura – tornando-se uma referência para as gerações seguintes.
As suas obras integram coleções como Art Institute of Chicago, Tate Gallery Londres, Kunstmuseum Basel, Museum of Modern Art in New York. Algumas exposições individuais recentes tiveram lugar em instituições como Irish Museum of Modern Art (Dublin), Museu Serralves (Porto), Tate Liverpool, Museo Tamayo Arte Contemporáneo (Cidade do México), Busan Metropolitan Art Museum, Moderna Museet (Estocolmo), Centro de Arte Contemporáneo de Málaga, Museum of Contemporary Art (Chicago), Castello di Rivoli (Turim), Kunsthalle Dusseldorf, Victoria and Albert Museum (Londres), Art Gallery of Ontario (Toronto). Uma grande retrospetiva intitulada Thomas Ruff: Photographs 1979-2017 foi apresentada na Whitechapel Gallery (Londres).
CB
Novembro 2020
Thomas Ruff (1958, Zell am Harmersbach, Alemanha) tem vindo a atrair reconhecimento internacional desde finais dos anos 1980, enquanto membro da chamada Escola de Düsseldorf, na qual integrou um grupo de jovens fotógrafos alunos de Bernd and Hilla Becher na Kunstakademie Düsseldorf, desde o final dos anos 1970, conhecidos pela sua abordagem experimental e conceptual da fotografia (juntamente com Andreas Gursky, Thomas Struth, Candida Höfer). Ruff, que hoje vive e trabalha em Düsseldorf, foi aquele que mais se afastou do estilo dos professores e forjou uma abordagem distinta da fotografia através de diferentes estratégias como o uso da cor, o aumento de escala e impressão em grande formato, a manipulação de imagens (desde técnicas de laboratório mais antiquadas até à manipulação digital mais avançada). Trazendo uma contribuição incontornável para a história da fotografia contemporânea, a sua vasta obra compõe-se de séries rigorosas e heterogéneas, desde um conjunto de retratos, frontais e sistemáticos, semelhantes a retratos tipo passe, mas fotografados e impressos em grande formato (no início dos anos 1980), interiores domésticos vazios (Interiors, 1979-1983), imagens de pornografia desfocadas (Nudes, desde 1999), diferentes imagens pré-existentes do céu e do espaço manipuladas (Sterne, 1989-1992 e ma.r.s, 2011-2012), a outras imagens encontradas online e aumentadas pelo artista. Pela diversidade temática, versatilidade dos processos de trabalho e experimentação técnica, a sua obra explora as várias dimensões e potencialidades da fotografia enquanto meio e examina diferentes géneros fotográficos clássicos – retrato, nu, paisagem, arquitetura – tornando-se uma referência para as gerações seguintes.
As suas obras integram coleções como Art Institute of Chicago, Tate Gallery Londres, Kunstmuseum Basel, Museum of Modern Art in New York. Algumas exposições individuais recentes tiveram lugar em instituições como Irish Museum of Modern Art (Dublin), Museu Serralves (Porto), Tate Liverpool, Museo Tamayo Arte Contemporáneo (Cidade do México), Busan Metropolitan Art Museum, Moderna Museet (Estocolmo), Centro de Arte Contemporáneo de Málaga, Museum of Contemporary Art (Chicago), Castello di Rivoli (Turim), Kunsthalle Dusseldorf, Victoria and Albert Museum (Londres), Art Gallery of Ontario (Toronto). Uma grande retrospetiva intitulada Thomas Ruff: Photographs 1979-2017 foi apresentada na Whitechapel Gallery (Londres).
CB
Novembro 2020