Obras
3 canecas. Uma sou eu
sculpture
Data
2019
Técnica
Bronze patinado
Dimensões
16 x 28 x 21 cm
Com um percurso que se tem vindo a consolidar nos últimos anos, Fernão Cruz, nascido na cidade de Lisboa em 1995, é até então o artista mais jovem a expor individualmente na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com - Morder o Pó
. De cariz autorreferencial, com uma forte componente lúdica e humor negro, a obra de Cruz, expõe um universo onírico singular através de símbolos, signos e combinações de formas enigmáticas ou impressões do seu próprio corpo. Entre o plano e a tridimensionalidade, o artista opera num jogo plástico de texturas físicas e visuais presente na sobreposição de padrões e gestos na prática de uma arte cumulativa, a par de um domínio singular da cor e do exímio tratamento plástico das formas. Paralelamente, explora e evoca arquétipos emocionais baseados no inconsciente coletivo e desperta ideias que partem dessa experiência e que se traduzem enquanto medos, desejos, vontades ou vínculos.
Através de um conjunto inédito de pinturas e esculturas em bronze, da qual a obra - 3 canecas. Uma sou eu
(2019) fazia parte, a exposição - Morder o Pó
realizada em 2021, propunha uma reflexão sobre a morte, a ausência e a queda, criando simultânea e paradoxalmente uma ode à vida e à metamorfose. - 3 canecas. Uma sou eu
, é uma escultura em bronze, de pequenas dimensões, que se compõe pela representação de três canecas de três diferentes dimensões unidas por uma corda. De carácter simbólico e privado, esta união pode porventura paralelamente situar o espectador no enlace do afeto, possibilitando uma transposição mental e metafórica dessa narrativa imaginária, tomando-se o “eu” da obra, na união de um abraço.
Carolina Quintela
. De cariz autorreferencial, com uma forte componente lúdica e humor negro, a obra de Cruz, expõe um universo onírico singular através de símbolos, signos e combinações de formas enigmáticas ou impressões do seu próprio corpo. Entre o plano e a tridimensionalidade, o artista opera num jogo plástico de texturas físicas e visuais presente na sobreposição de padrões e gestos na prática de uma arte cumulativa, a par de um domínio singular da cor e do exímio tratamento plástico das formas. Paralelamente, explora e evoca arquétipos emocionais baseados no inconsciente coletivo e desperta ideias que partem dessa experiência e que se traduzem enquanto medos, desejos, vontades ou vínculos.
Através de um conjunto inédito de pinturas e esculturas em bronze, da qual a obra - 3 canecas. Uma sou eu
(2019) fazia parte, a exposição - Morder o Pó
realizada em 2021, propunha uma reflexão sobre a morte, a ausência e a queda, criando simultânea e paradoxalmente uma ode à vida e à metamorfose. - 3 canecas. Uma sou eu
, é uma escultura em bronze, de pequenas dimensões, que se compõe pela representação de três canecas de três diferentes dimensões unidas por uma corda. De carácter simbólico e privado, esta união pode porventura paralelamente situar o espectador no enlace do afeto, possibilitando uma transposição mental e metafórica dessa narrativa imaginária, tomando-se o “eu” da obra, na união de um abraço.
Carolina Quintela
