Fernão Cruz nasceu em 1995, em Lisboa. Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, entre 2016 e 2017 viveu e estudou em Barcelona, na Universitat de Barcelona: Facultat de Belles Arts. Ainda no mesmo ano foi artista residente no BananaJam Art Space em Shenzhen, China, e no Centro de Estudos de Arte Contemporânea em Vila Nova da Barquinha, em 2018. Paralelamente, lançou o livro de autor Stretching can be easy, em colaboração com Rui da Paz, 2018.
No seu trabalho explora diferentes meios de produção artística como a pintura, desenho, escultura ou instalação. Cruz foi vencedor do Prémio Nacional Arte Jovem 2017 pelo Carpe Diem Arte e Pesquisa e a Fundação Millenium BCP, expõe com regularidade desde 2015, destacando-se as seguintes exposições individuais: Fortaleza, Travessa da Ermida, Lisboa, 2018, Quarto Blindado, CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Guimarães, 2021, Morder o Pó, na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Participou em exposições coletivas, como Quatro Elementos, Galeria Municipal do Porto, Porto, 2017, Constelações, Museu Coleção Berardo, Lisboa, 2019 ou Red Light: Sexualidade e Representação na Coleção Norlinda e José Lima, Centro de Arte Oliva, São João da Madeira, 2020. O seu trabalho encontra-se representado em diversas coleções como a CACE: Coleção de Arte Contemporânea do Estado Português, Centro de Arte Moderna - Fundação Calouste Gulbenkian, Coleção Norlinda e José́ Lima, Coleção Fernando Figueiredo Ribeiro, Coleção de Arte da Fundação EDP / MAAT, Fundação PLMJ, entre outras.
A exposição Morder o Pó foi distinguida com o Prémio SPA Autores 2022, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores, na categoria de Melhor Exposição de Artes Plásticas. Recentemente, Fernão Cruz foi selecionado como uma das 50 figuras que prometem marcar as próximas décadas por Ana Soromenho e José Fernandes, do Jornal Expresso.
Carolina Quintela
