Artistas

José Loureiro

José Loureiro (Mangualde, 1961) concluiu o curso de Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1987, ano em que começa a mostrar publicamente a sua obra. A primeira exposição individual – José se quiseres come as sardinhas todas – teve lugar na Galeria Ether, em 1988, seguindo-se a exposição Lumaréu, no mesmo ano, na Galeria Diferença. A partir de então, expõe frequentemente em Portugal e no estrangeiro, destacando-se a participação nas coletivas Arte portuguesa contemporânea na colecção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (Fundação Calouste Gulbenkian, 1992), Ida e Volta (Museu de Arte Moderna da Baía, Brasil, 1999),  EDP arte, 1ª edição do Prémio EDP de Pintura e Desenho (Palácio da Ajuda, 2000), Contemporary Art from Portugal (European Central Bank, Frankfurt, 2002), Figuração e Desfiguração: Inventário de gestos, narrativas e retratos (Museu de Serralves, Porto, 2003), entre outras. A sua obra figurou ainda em outras importantes instituições, como o Centre Pompidou (Paris), o Museu Nacional de Arte Contemporânea (Lisboa), o Museo Extremeno y lberoamericano de Arte Contemporáneo (Badajoz). Nos seus trabalhos, a própria ideia de pintura é central. Produz pintura sobre pintura e sobre as possibilidades que este meio oferece. Interessam-lhe os gestos, as tintas, as cores e as materialidades do suporte, assim como as representações que da conjugação destes elementos podem surgir. Num processo entre  abstração e figuração, o campo visual e as formas que nele habitam são construídos por meio de uma sobreposição de camadas, ou linhas coloridas, que moldam o espaço através do movimento. Em 2011, a Culturgest realiza a mostra retrospetiva de desenhos As Piores Flores: Desenho 1990-1996. Exposições mais recentes incluem Isótopo (Galerie Maubert, Paris, 2018), Linha, Forma e Cor (Museu Berardo, Lisboa, 2018); Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante, 2020) e A vocação dos Ácaros (Fundação Carmona e Costa, Lisboa, 2018), agraciada com o prémio de melhor exposição do ano, pela AICA. A sua obra está presente em diversas coleções institucionais e particulares.
 
FMV, outubro 2020

Obras

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